Comissões de trabalhadores<br> reúnem amanhã no Porto
Cerca de duas centenas de representantes de CTs de todo o País vão participar no 12.º Encontro Nacional, durante o dia de amanhã, na Casa Sindical do Porto. Esta é a primeira vez que um encontro se realiza fora da região da Grande Lisboa.
«O encontro anterior aprovou a “Carta Reivindicativa das Comissões de Trabalhadores”, que será alvo de uma resolução, a ser entregue depois a vários organismos governamentais», adiantou Ricardo Malveiro ao Avante!. O coordenador da CIS (Comissão Coordenadora das CTs do Distrito de Setúbal) confirmou a atenção que deverá merecer o Código do Trabalho, incluindo as mais recentes alterações, introduzidas pelo Governo do PS. «Na campanha eleitoral, prometeram alterar as leis, indo ao encontro dos interesses dos trabalhadores, mas o que se verificou foi um retrocesso», acusou aquele dirigente.
No distrito de Setúbal, a preparação do encontro foi feita em «plenários, por zonas, onde procurámos mobilizar as CTs para a importância de uma grande participação». Ricardo Malveiro prevê que participem cerca de seis dezenas de representantes de 20 comissões.
Como ponto de partida para o debate, nesses plenários, foi elaborado um documento, com uma síntese da evolução do tecido empresarial e as propostas das CTs, apontando a drástica redução da actividade e do emprego nos sectores industriais (60 mil postos de trabalho, na década de 80, para cerca de 10 mil, actualmente), com reflexos no aumento do desemprego. Ao contrário do que alegavam os seus promotores e defensores, «as reestruturações verificadas não geraram a criação de novos empregos, antes pelo contrário», acusa-se no projecto que esteve em discussão.
O 12.º Encontro Nacional de CTs é promovido pelas coordenadoras das comissões de trabalhadores das regiões de Lisboa, Porto, Braga e Setúbal, dos sectores eléctrico, bancário, das comunicações, da indústria naval e do caminho-de-ferro, e do Grupo Portucel, e tem como lema «Afirmar as comissões de trabalhadores, desenvolver e exercer direitos».
A defesa dos serviços públicos, o combate às privatizações, a salvaguarda da Segurança Social, a estabilidade dos fundos de pensões e a intervenção das CTs em processos de reestruturação ou fusão de empresas, a partir de operações bolsistas (hoje excluída na lei), são alguns dos principais temas propostos para debate.
«O encontro anterior aprovou a “Carta Reivindicativa das Comissões de Trabalhadores”, que será alvo de uma resolução, a ser entregue depois a vários organismos governamentais», adiantou Ricardo Malveiro ao Avante!. O coordenador da CIS (Comissão Coordenadora das CTs do Distrito de Setúbal) confirmou a atenção que deverá merecer o Código do Trabalho, incluindo as mais recentes alterações, introduzidas pelo Governo do PS. «Na campanha eleitoral, prometeram alterar as leis, indo ao encontro dos interesses dos trabalhadores, mas o que se verificou foi um retrocesso», acusou aquele dirigente.
No distrito de Setúbal, a preparação do encontro foi feita em «plenários, por zonas, onde procurámos mobilizar as CTs para a importância de uma grande participação». Ricardo Malveiro prevê que participem cerca de seis dezenas de representantes de 20 comissões.
Como ponto de partida para o debate, nesses plenários, foi elaborado um documento, com uma síntese da evolução do tecido empresarial e as propostas das CTs, apontando a drástica redução da actividade e do emprego nos sectores industriais (60 mil postos de trabalho, na década de 80, para cerca de 10 mil, actualmente), com reflexos no aumento do desemprego. Ao contrário do que alegavam os seus promotores e defensores, «as reestruturações verificadas não geraram a criação de novos empregos, antes pelo contrário», acusa-se no projecto que esteve em discussão.
O 12.º Encontro Nacional de CTs é promovido pelas coordenadoras das comissões de trabalhadores das regiões de Lisboa, Porto, Braga e Setúbal, dos sectores eléctrico, bancário, das comunicações, da indústria naval e do caminho-de-ferro, e do Grupo Portucel, e tem como lema «Afirmar as comissões de trabalhadores, desenvolver e exercer direitos».
A defesa dos serviços públicos, o combate às privatizações, a salvaguarda da Segurança Social, a estabilidade dos fundos de pensões e a intervenção das CTs em processos de reestruturação ou fusão de empresas, a partir de operações bolsistas (hoje excluída na lei), são alguns dos principais temas propostos para debate.